São Paulo, sábado, 17 de março de 2007

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Justiça apura ligação da mãe com seqüestro da filha, refém por 8 anos

DA REDAÇÃO

A Justiça austríaca analisa acusações de que a mãe de Natascha Kampusch, mantida como refém durante 8 de seus 19 anos em um quarto subterrâneo em Viena, está envolvida no seqüestro.
O ex-juiz e candidato à Presidência da Áustria, Martin Wabl, afirma que Brigitte Sirny conhecia o seqüestrador da filha e teria planejado o crime. O motivo: ela queria acobertar supostos abusos sexuais sofridos por Natascha, então com dez anos.
Outra testemunha diz que fotos da menina, em poses sensuais e com apetrechos de práticas sadomasoquistas, foram achadas na casa de Sirny.
As acusações são antigas, mas agora serão apuradas pela Justiça. Segundo a BBC Brasil, um processo contra a mãe deve ser aberto num prazo de quatro semanas.
O "caso Natascha" virou um fenômeno na Europa desde que ela conseguiu escapar do cativeiro, em agosto de 2006 -a menina foi raptada em 1998. Depois da fuga, o seqüestrador se suicidou. Natascha disse, à época, ter certeza da inocência da mãe.


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