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CRISE
Reunião na semana que vem, com participação da China, buscará fim do impasse sobre reativação de programa norte-coreano
Pyongyang e EUA discutem questão nuclear
DA REDAÇÃO
Representantes dos EUA, da
China e da Coréia do Norte vão se
reunir na semana que vem em
Pyongyang, capital norte-coreana, para discutir o programa de
armas nucleares do país, numa
tentativa de pôr fim a uma crise
que já dura seis meses. Apesar da
onda de otimismo provocada pelo anúncio do encontro, o governo dos EUA disse não esperar um
acordo rápido para acabar com o
programa nuclear norte-coreano.
"Devemos ver essa reunião como o início das discussões", afirmou Sean McCormack, porta-voz
do Conselho de Segurança Nacional. "Não esperamos uma mudança imediata, mas estamos
buscando progressos", disse.
A data do encontro ainda não
foi marcada, mas, segundo membros do governo americano, ele
deve ocorrer na quarta-feira. O
Departamento de Estado dos
EUA disse esperar que Japão e
Coréia do Sul participem das reuniões futuras.
A crise com a Coréia do Norte
estourou em outubro do ano passado, quando os EUA disseram
que o país admitira manter um
programa nuclear secreto, violando um tratado de 1994. Com isso,
os EUA cortaram o fornecimento
de petróleo a Pyongyang.
Em dezembro, a Coréia do Norte expulsou os inspetores da
Agência Internacional de Energia
Atômica e reativou um reator de
enriquecimento de plutônio, alegando precisar produzir energia
em substituição ao petróleo.
Ao lado Iraque e do Irã, a Coréia
do Norte foi colocada pelo presidente dos EUA, George W. Bush,
no que ele chamou de "eixo do
mal" -países que desenvolvem
armas de destruição em massa e
colaboram com terroristas.
Ontem, reportagem da rede de
TV japonesa NHK citando um
oficial americano baseado na Coréia do Sul, que pediu anonimato,
afirmou que a Coréia do Norte teria entre 175 e 200 mísseis balísticos de longo alcance Taepodong
-mais do que a estimativa de 100
mísseis feita pelo governo americano, e até 800 mísseis scud.
Com agências internacionais
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