São Paulo, sábado, 17 de abril de 2010 |
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Ilhados, brasileiros se viram para conseguir chegar à Suíça
Quem abre mão da alternativa oferecida pelas empresas aéreas acaba gastando mais
Três brasileiros narram como lidaram com o caos aéreo: CRISTINA AMORIM, 33 A jornalista passou quatro horas e meia ontem sentada no chão da estação ferroviária central de uma Amsterdã que "amanheceu cinza" devido à poeira vulcânica. Queria uma passagem para a Suíça, de onde embarcaria para o Brasil. "Quando cheguei, havia 205 pessoas na minha frente só para o embarque internacional." "Não acredito que isso está acontecendo de novo", conta. Em 2006, ela estava no primeiro voo a atrasar de Brasília para São Paulo quando o tráfego aéreo no Brasil colapsou. Ela diz que é mais chique ficar retida em Amsterdã -mas também mais caro. O saldo da epopeia foi um bilhete aéreo Amsterdã-Genebra perdido e 200 gastos no trem -só havia primeira classe disponível. LUISA NISHI COELHO, 19 Dando um tempo antes do cursinho pré-vestibular, a estudante achou que o momento era perfeito para sua primeira viagem internacional, que começaria com um encontro com a prima (correspondente da Folha em Genebra). Comprou passagem, fez a mochila e decolou rumo a Frankfurt. "Estávamos chegando, e avisaram que pousaríamos em Milão", contou Luisa, oito horas após o desembarque, ao chegar a um hotel na cidade italiana de Stresa, a 90 km de Milão. Do hotel de luxo às margens do lago Maggiore em que está às custas da empresa, ela não reclama de esperar a poeira baixar. PAULO FERRARI, 29 "Iria de um evento em Udine para Zurique, que tinha ainda o aeroporto aberto. Ciente do risco, aluguei um carro em Veneza, topando pagar a exorbitante tarifa de 500. A decisão se provou certa. Zurique viu o aeroporto fechar, e as 8 horas dirigindo não foram em vão", diz o administrador de empresas. Texto Anterior: Saiba mais: Nuvem vem de efeito da água sobre magma Próximo Texto: Paralisia cancela pelo menos 29 voos no Brasil Índice |
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