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Cingapura prende 21 supostos terroristas e evita ataques, diz país
DA REDAÇÃO
O governo de Cingapura anunciou ontem que desmantelou um
grupo extremista ligado à rede
terrorista Al Qaeda. Ao todo, 21
pessoas foram presas em operação realizada em agosto.
A cidade-Estado asiática, aliada
dos EUA há anos e base da Marinha americana, acusa os detidos
de estarem planejando cometer
uma série de ataques contra alvos
americanos para marcar os atentados de 11 de setembro.
O Ministério do Interior de Cingapura disse que 19 dos 21 presos
pertenciam ao grupo Jemaah Islamiah, que teria vínculos com a Al
Qaeda, do saudita Osama bin Laden -que assumiu em vídeo ter
tido envolvimento com os atentados de 11 de setembro.
Ainda segundo o Ministério do
Interior, os outros dois presos seriam da Frente Moro de Liberação Islâmica. Esse grupo defende
o estabelecimento de um regime
extremista islâmico nas Filipinas,
país majoritariamente católico.
A Malásia também prendeu dezenas de suspeitos nos últimos
meses. O governo malaio e o de
Cingapura acusaram a Indonésia
-país com a maior população
muçulmana no mundo- de não
estar fazendo o suficiente para
combater grupos terroristas.
A Indonésia se defende afirmando que está combatendo o
terror, mas não utiliza "leis draconianas para prender suspeitos"
como, segundo Jacarta, fazem a Malásia e Cingapura.
A revista americana "Time" divulgou ontem reportagem baseada em documentos secretos da CIA (serviço de inteligência dos EUA) mostrando planos de grupos extremistas para ataques em larga escala contra alvos americanos em Indonésia, Malásia, Tailândia, Taiwan, Vietnã e Camboja. Esses ataques aconteceriam
provavelmente em setembro.
Com agências internacionais
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