São Paulo, terça-feira, 17 de setembro de 2002

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Cingapura prende 21 supostos terroristas e evita ataques, diz país

DA REDAÇÃO

O governo de Cingapura anunciou ontem que desmantelou um grupo extremista ligado à rede terrorista Al Qaeda. Ao todo, 21 pessoas foram presas em operação realizada em agosto.
A cidade-Estado asiática, aliada dos EUA há anos e base da Marinha americana, acusa os detidos de estarem planejando cometer uma série de ataques contra alvos americanos para marcar os atentados de 11 de setembro.
O Ministério do Interior de Cingapura disse que 19 dos 21 presos pertenciam ao grupo Jemaah Islamiah, que teria vínculos com a Al Qaeda, do saudita Osama bin Laden -que assumiu em vídeo ter tido envolvimento com os atentados de 11 de setembro.
Ainda segundo o Ministério do Interior, os outros dois presos seriam da Frente Moro de Liberação Islâmica. Esse grupo defende o estabelecimento de um regime extremista islâmico nas Filipinas, país majoritariamente católico.
A Malásia também prendeu dezenas de suspeitos nos últimos meses. O governo malaio e o de Cingapura acusaram a Indonésia -país com a maior população muçulmana no mundo- de não estar fazendo o suficiente para combater grupos terroristas.
A Indonésia se defende afirmando que está combatendo o terror, mas não utiliza "leis draconianas para prender suspeitos" como, segundo Jacarta, fazem a Malásia e Cingapura.
A revista americana "Time" divulgou ontem reportagem baseada em documentos secretos da CIA (serviço de inteligência dos EUA) mostrando planos de grupos extremistas para ataques em larga escala contra alvos americanos em Indonésia, Malásia, Tailândia, Taiwan, Vietnã e Camboja. Esses ataques aconteceriam provavelmente em setembro.


Com agências internacionais


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