UOL


São Paulo, quarta-feira, 17 de setembro de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

EUA

General Clark deve ser 10º democrata a anunciar candidatura à sucessão de Bush

Ex-líder da Otan quer a Casa Branca

DA REDAÇÃO

O general americano da reserva Wesley Clark, ex-comandante da Otan (aliança militar ocidental), decidiu disputar a candidatura do Partido Democrata à Presidência dos EUA no próximo ano. O senador John Edwards também se colocou ontem oficialmente no páreo. Com isso, já são dez os postulantes entre os democratas.
A informação sobre a decisão de Clark partiu de fontes ligadas ao militar. Já Edwards, que é congressista pela Carolina do Norte, fez um anúncio formal.
Clark é um ex-planejador militar do Pentágono e comandou o bombardeio da Otan à ex-Iugoslávia em 1999. Ele não tem ligação com a política. Sua pré-candidatura deve ser anunciada hoje, em Little Rock, no Arkansas, que foi governado pelo ex-presidente democrata Bill Clinton. O general mora em Little Rock.
A entrada de Clark na disputa, antecipada por vários democratas, é mais um fato de impacto numa campanha já imprevisível, centrada na decisão do presidente George W. Bush, candidato à reeleição, de invadir o Iraque, na guerra contra o terrorismo e na situação econômica dos EUA.
O currículo militar do general o credencia a desafiar as decisões do comandante das Forças Armadas de Bush, mas questiona-se sua falta de experiência política.
A oposição de Clark à invasão do Iraque pelos EUA e suas opiniões sobre outros assuntos militares e de política externa já são conhecidas, mas as posições sobre temas internos são um mistério para a maioria dos eleitores.
Antes da revelação de sua intenção de ser pré-candidato, Clark foi cotado para ser o vice na chapa do ex-governador de Vermont Howard Dean, outro postulante a ser o representante dos democratas nas eleições presidenciais.
Já o senador Edwards disse que quer ser o "campeão das pessoas comuns", ao colocá-las e a economia americana de volta à atividade. Ele afirmou que planeja revogar os cortes de impostos dos ricos e usar o dinheiro para melhorar os serviços aos mais carentes e à classe média.


Com agências internacionais

Texto Anterior: Lei: Senado dos EUA veta concentração na mídia
Próximo Texto: Iraque ocupado: EUA têm 8 supostos ocidentais sob custódia
Índice

UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.