DA ASSOCIATED PRESS

Pela primeira vez desde que a coalizão anglo-americana depôs o ex-ditador iraquiano Saddam Hussein, em abril, Bagdá será representada na reunião da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).
A participação iraquiana no encontro em Viena é mais um passo em direção ao reconhecimento internacional do governo provisório iraquiano.
Na semana passada, o país voltou a ter um representante na Liga Árabe. Bagdá também planeja enviar um representante à reunião anual do Banco Mundial e do FMI (Fundo Monetário Internacional), que ocorre na semana que vem em Dubai.
O secretário-geral da Opep, Álvaro Silva, telefonou ao Ministério do Petróleo iraquiano para convidar o ministro para o encontro do próximo dia 24. Ibrahim Bahr al Uloum confirmou sua presença.
A Opep vinha exigindo que a participação do Iraque no cartel fosse condicionada ao reconhecimento, pela ONU, do Conselho de Governo Iraquiano. O grupo, nomeado pelos EUA, responde a Washington.
A reintegração à Opep é o principal passo para a normalização da economia iraquiana. O país possui a segunda maior reserva de petróleo do mundo e, antes da guerra, sob sanções que limitavam sua produção em cerca de 2 milhões de barris diários, era o oitavo exportador mundial do produto. Hoje a produção é de 1,6 milhão de barris diários.


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