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EUA atacam falta de
cooperação da Síria
DA REUTERS
A Síria não tem conseguido impedir que extremistas islâmicos
atravessem sua fronteira com o
Iraque -com o objetivo de matar
soldados americanos que atuam
no país- e busca dotar-se de
programas de armas químicas e
biológicas, disse ontem John Bolton, subsecretário de Estado, no
Congresso dos EUA.
Bolton afirmou que os EUA têm
de manter aberta a possibilidade
de usar "todas as ferramentas"
(referindo-se a uma ação militar)
para convencer a Síria ou qualquer outro país a abandonar sua
intenção de obter armas de destruição em massa.
A principal justificativa para a
invasão do Iraque foi a acusação
de que o país buscava dotar-se de
armas de destruição em massa.
Porém os programas de armas
ainda não foram achados, o que
mina a credibilidade dos EUA.
Bolton disse que a administração dos EUA está preocupada
com relatos da mídia segundo os
quais o Iraque transferiu parte de
suas supostas armas de destruição em massa para a Síria. Mas ele
salientou que ainda não há provas
para sustentar essa suspeita.
"Vimos a Síria tomar uma série
de atitudes contrárias às forças
anglo-americanas. A Síria permitiu que voluntários chegassem ao
Iraque para atacar e matar nossos
militares durante a guerra e continua a fazê-lo", disse Bolton.
Os comentários de Bolton e declarações do secretário da Defesa,
Donald Rumsfeld, em 4 de setembro último, sugerem que a paciência dos americanos em relação a Damasco esteja chegando
ao fim. Rumsfeld afirmou que a
Síria e o Irã não fazem o suficiente
para impedir a entrada de extremistas islâmicos no Iraque.
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