São Paulo, sexta-feira, 17 de setembro de 2004

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Países da coalizão criticam Annan por ter dito que guerra foi "ilegal"

DA REDAÇÃO

Os países integrantes da coalizão que invadiu o Iraque criticaram ontem o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, por ter declarado que a guerra foi "ilegal".
Em entrevista à BBC, anteontem, Annan também expressou dúvidas sobre a viabilidade da realização de eleições no Iraque em janeiro se a violência persistir.
O embaixador dos EUA na ONU, John Danforth, afirmou que Annan deveria ter ficado quieto: "Se fosse seu conselheiro, eu teria lhe aconselhado a não dizer nada. E, se ele tivesse de dizer algo, eu diria que não o fizesse agora". EUA, Reino Unido, Polônia e Austrália citaram resoluções da ONU e leis internacionais para amparar a invasão.
Annan recebeu o apoio explícito da Espanha. "É o que José Luis Rodríguez Zapatero vem dizendo há um ano e meio", disse um porta-voz. A França afirmou que não iria comentar, mas que sua posição já era bastante conhecida.
O presidente interino iraquiano, Ghazi al Yawer, disse que "é um pouco prematuro decidir" se as eleições devem ser adiadas.


Com agências internacionais


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