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Países da coalizão criticam Annan por ter dito que guerra foi "ilegal"
DA REDAÇÃO
Os países integrantes da coalizão que invadiu o Iraque criticaram ontem o secretário-geral da
ONU, Kofi Annan, por ter declarado que a guerra foi "ilegal".
Em entrevista à BBC, anteontem, Annan também expressou
dúvidas sobre a viabilidade da
realização de eleições no Iraque
em janeiro se a violência persistir.
O embaixador dos EUA na
ONU, John Danforth, afirmou
que Annan deveria ter ficado
quieto: "Se fosse seu conselheiro,
eu teria lhe aconselhado a não dizer nada. E, se ele tivesse de dizer
algo, eu diria que não o fizesse
agora". EUA, Reino Unido, Polônia e Austrália citaram resoluções
da ONU e leis internacionais para
amparar a invasão.
Annan recebeu o apoio explícito da Espanha. "É o que José Luis
Rodríguez Zapatero vem dizendo
há um ano e meio", disse um porta-voz. A França afirmou que não
iria comentar, mas que sua posição já era bastante conhecida.
O presidente interino iraquiano, Ghazi al Yawer, disse que "é
um pouco prematuro decidir" se
as eleições devem ser adiadas.
Com agências internacionais
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