DE BUENOS AIRES

Um grupo seqüestrou uma mulher em Buenos Aires na terça-feira, em Florencio Varela, na região metropolitana, extraiu uma amostra de sangue da vítima e a libertou 11 horas depois, após constatar que o seu tipo de sangue não era o que procuravam.
A técnica em hemodiálise Sara Segovia, 33, estava entrando em seu carro para ir ao trabalho quando foi abordada por dois homens armados que a fizeram entrar em outro carro. "O chefe disse que o sangue não é compatível. Não é o que procuramos. Podem levá-la daqui", disse um dos seqüestradores, segundo Segovia contou à policia.
Foi o primeiro seqüestro desse tipo na cidade. A polícia desconfia que o sangue pudesse ser usado em uma transfusão para um bandido foragido que está doente, de acordo com o jornal "Clarín".
Recentemente a polícia informou que está aumentando a ocorrência de uma outra modalidade de seqüestro em Buenos Aires, os virtuais. Os bandidos telefonam para famílias, simulam a captura de um parente que está fora de casa e negociam rapidamente o valor de um resgate antes que a suposta vítima apareça.
Segundo a polícia federal, o número de seqüestros com pedido de resgate e relâmpagos registrados no país saltou de oito em 1999 para 390 em 2003. No primeiro semestre deste ano, houve 66 somente em Buenos Aires, dos quais sete foram extorsivos.


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