São Paulo, sábado, 18 de junho de 2005

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IRAQUE

Brasileiro desapareceu em janeiro

Itamaraty responde à família de desaparecido

DA REDAÇÃO

O Itamaraty respondeu ontem aos ataques da irmã do engenheiro João José de Vasconcellos Jr., que foi seqüestrado no Iraque no dia 19 de janeiro deste ano e ainda está desaparecido. Isabel Vasconcellos se disse desamparada pelo governo brasileiro.
Na nota que divulgou, o Itamaraty afirma que o governo tem tentado solucionar o caso, com o empenho do ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, e que o embaixador Affonso Celso de Ouro Preto, que já esteve no Oriente Médio em busca de informações sobre Vasconcellos Jr., será enviado novamente à região "nos próximos dias".
De acordo com a nota, "as iniciativas do Itamaraty no caso (...) foram e continuam a ser tomadas com a necessária discrição, em função da natureza sensível e dramática do problema".
A autoria do seqüestro de Vasconcellos Jr. foi assumida pela organização terrorista Esquadrões Al Mujahidin.

Dia violento
A sexta-feira foi mais um dia de atentados com mortos no Iraque. Na cidade de Habaniyah, a oeste de Bagdá, um carro-bomba explodiu na porta de uma mesquita, matando quatro pessoas e deixando outras 15 feridas.
Na zona leste da capital do país, um carro-bomba chocou-se contra um caminhão-tanque carregado de combustível. Com a explosão, duas pessoas morreram e seis ficaram feridas. Segundo a polícia de Bagdá, o carro-bomba atingiu o caminhão ao escapar de uma patrulha do Exército iraquiano.
Em resposta à ação dos terroristas, que desde quinta-feira já mataram mais de 60 pessoas em ataques suicidas, o Exército americano empregou aviões e infantaria apoiada por tanques numa ofensiva contra insurgentes na região norte do país, próxima à fronteira com a Síria.
Segundo o Exército, a operação, em que se empenharam cerca de mil soldados, entre iraquianos e americanos, resultou na morte de pelo menos 30 suspeitos de participarem da insurgência contra o governo iraquiano.
Os confrontos entre as Forças Armadas e os supostos insurgentes ocorreu na cidade de Krabilah. De acordo com capitão dos marines Jeffrey Pool, "só as casas ocupadas por insurgentes que atiraram contra nós foram bombardeadas". Não houve relato de baixas entre os soldados.


Com agências internacionais

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