Pena máxima para o paquistanês Shahzad é a prisão perpétua

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O paquistanês naturalizado americano que foi preso sob suspeita de ser responsável pela tentativa malsucedida de ataque terrorista com um carro-bomba em 1º de maio na Times Square, em Nova York, foi acusado formalmente de dez crimes.
Em uma audiência realizada ontem num tribunal de Nova York, Faisal Shahzad, 30, foi notificado de que responderá a processo por, entre outros crimes, tentativas de usar arma de destruição em massa e de praticar terrorismo transnacional.
Se condenado, ele poderá pegar prisão perpétua.
De acordo com as autoridades americanas, Shahzad deixou um carro ligado, carregado com explosivos, tanques de propano e gasolina, em uma esquina próxima à Times Square. Ele foi preso dois dias depois, a bordo de um voo com destino a Dubai.
Conforme a acusação, o réu recebeu dinheiro e treinamento do Taleban paquistanês para executar a ação.
Shahzad, que vivia no Estado de Connecticut, vizinho ao de Nova York, passou os últimos meses no Paquistão, onde moram a sua mulher e dois filhos. Já o dinheiro, cerca de US$ 10 mil, lhe teria sido entregue por comparsas com quem ele teria se encontrado, em diferentes Estados.
No Paquistão, várias pessoas foram presas sob suspeita de ter ligação com o ataque frustrado. Houve prisões também em outros Estados dos EUA, como Massachusetts, Nova Jersey e Maine.
"Os fatos presentes no indiciamento demonstram que o Taleban paquistanês viabilizou a tentativa de ataque de Faisal Shahzad em solo americano", afirmou o secretário da Justiça dos EUA, Eric Holder, em comunicado.
Os advogados de Shahzad não quiseram comentar as acusações contra ele.


Texto Anterior: Imprensa: País persa tem êxodo de jornalistas
Próximo Texto: No Congresso, CEO da BP rejeita culpa
Índice