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Entenda a situação de Oviedo
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ex-general Lino Oviedo apresentou em junho ao Ministério da
Justiça um pedido de visto para
tentar regularizar sua situação no
Brasil. Atualmente, apesar de estar de forma irregular, ele pode
permanecer no país porque
aguarda a decisão sobre a concessão do visto.
Oviedo requisitou visto para
permanecer no Brasil como pesquisador da Universidade de
Cuiabá. Até ontem, ele tinha liberdade para viajar.
Seu advogado, Valter Costa
Porto, disse que o convite foi feito
pelo reitor da Universidade de
Cuiabá, que teria a intenção de
abrir a instituição ao ex-general
em caráter informal. "Ele poderia
usar a biblioteca e todo o aparato
da instituição", disse. A universidade negou essa versão.
Oviedo está no país desde 2000,
quando foi preso pela Polícia Federal em Foz do Iguaçu (PR). Na
ocasião, ele estava com porte ilegal de arma e se apresentou com
uma identidade falsa. Em dezembro do ano passado, o STF (Supremo Tribunal Federal) negou o
pedido de extradição do ex-general feito pelo Paraguai por entender que havia motivação política.
O ex-general, que aguardava o
julgamento do pedido preso no
Batalhão de Polícia Militar do
Distrito Federal, foi posto em liberdade após a decisão do STF.
Em junho deste ano, Oviedo foi
chamado pelo Ministério da Justiça e prometeu regularizar sua situação migratória no Brasil. Dias
depois, ele apresentou o pedido
de visto como pesquisador.
No Paraguai, Oviedo é acusado
de ser o mentor do assassinato do
vice-presidente do país, Luis María Argaña, ocorrido em março de
1999, juntamente com o então
presidente Raul Cúbas. Os dois
deixaram o Paraguai logo depois.
Caso retorne ao seu país, Oviedo teria de cumprir uma pena de
dez anos de prisão por subversão
às Forças Armadas. Em 1996, ele
liderou uma tentativa de golpe
contra o então presidente. (SF)
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