São Paulo, segunda-feira, 18 de julho de 2011

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Republicanos e democratas retomam as negociações

Casa Branca vai à TV defender taxas a ricos

ED PILKINGTON
DO "GUARDIAN", EM NOVA YORK

Republicanos e democratas não dão sinais de que estão dispostos a ceder ao outro lado nas negociações em torno da elevação do teto da dívida americana, mesmo depois de um fim de semana de trégua nas reuniões.
Em entrevista a um programa de TV dominical, o diretor do Orçamento da Casa Branca, Jack Lew, deixou claro que aumentos dos impostos sobre os ricos terão obrigatoriamente que estar sobre a mesa ""exigência que os republicanos, endurecidos pelo Tea Party, vêm se recusando obstinadamente em contemplar.
"Poderemos montar um pacote equilibrado? Não é justo pedir que cidadãos da terceira idade paguem um preço, que as famílias que custeiam os estudos universitários de seus filhos paguem um preço, ao mesmo tempo deixando os mais privilegiados fora da equação", disse Lew ao programa "This Week", da ABC.
Lew disse que confia que será fechado um acordo, mas criticou os republicanos por levarem a crise à beira do abismo. "A dívida será estendida. Não obstante as vozes de poucos que estão dispostos a brincar com o Armageddon, os líderes responsáveis em Washington não estão."
Entre essas "vozes de poucos" está a da pré-candidata à Presidência Michele Bachman, que na semana passada confirmou que vai votar contra a elevação do teto da dívida, seja qual for o resultado das negociações.
O Tesouro americano tem até 2 de agosto para elevar o limite máximo de sua dívida, que hoje é de US$14,3 trilhões, sob pena de ver faltar dinheiro federal quase imediatamente.


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