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ORIENTE MÉDIO
Embaixador vandaliza obra de arte na Suécia
Sharon diz que pode alterar traçado de barreira por razões humanitárias
DA REDAÇÃO
O premiê israelense, Ariel Sharon, disse ontem que Israel talvez
altere o traçado da barreira para
separar o país da Cisjordânia devido aos efeitos negativos que ela
causa entre os palestinos. A declaração foi dada em reunião com
quatro integrantes de seu gabinete que estão preparando a defesa
israelense na Corte Internacional
de Justiça em Haia (Holanda) sobre a legalidade da barreira.
Segundo Sharon, a barreira obteve sucesso no seu principal objetivo -impedir a entrada de terroristas palestinos no território israelense. Porém o premiê afirmou que a barreira não é satisfatória "em termos humanitários".
Para Sharon, é preciso pensar
na possibilidade de alterar o traçado por razões humanitárias. A
ONU afirma que 680 mil palestinos são afetados pela barreira.
As autoridades palestinas afirmam que o objetivo de Israel com
a barreira é incorporar partes da
Cisjordânia -reivindicada pelos
palestinos como território de um
futuro Estado.
Obra polêmica
Sharon elogiou a atitude do embaixador Zvi Mazel, que vandalizou, na sexta-feira, uma obra de
arte que, segundo o diplomata,
glorificava uma suicida palestina
que matou 22 israelenses em um
atentado. Na obra, há um retrato
da suicida sobre uma miniatura
de um barco em uma piscina com
um líquido avermelhado com a
inscrição "Branca de Neve".
O embaixador foi expulso do
museu e duramente criticado pelas autoridades suecas. Israelense
de nascimento, Dror Feiler, autor
da obra, é um crítico de Israel.
Com agências internacionais
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