DA REDAÇÃO

O partido laico Fatah e o grupo terrorista islâmico Hamas anunciaram ontem o compromisso de não utilizarem armas durante as eleições palestinas do próximo dia 25. Também se comprometeram a "trabalhar em conjunto" depois da votação.
A declaração foi preparada por dois dirigentes das Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, o braço terrorista do Fatah, e por dirigentes do Hamas, que também tem um pesado histórico de terrorismo.
Pesquisa citada pela France Presse dá 36% ao Fatah e 27% ao Hamas. Outra pesquisa, citada pela Associated Press, aponta o Fatah com 35% e o Hamas com 31%. O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, que é também o líder do Fatah, disse ontem que preferirá renunciar caso "extremistas" venham a bloquear seu projeto de negociação de paz com Israel.

Ministério israelense
O premiê interino de Israel, Ehud Olmert, nomeou quatro ministros, numa reorganização do gabinete que prevalecerá até as eleições de 28 de março.
A principal mudança está na transferência de Tzipi Livni, do Ministério da Justiça para o das Relações Exteriores, pasta ocupada anteriormente pelo Likud.
Todos os titulares pertencem agora ao Kadima, o novo partido centrista que Ariel Sharon criou antes do derrame que o hospitalizou no último dia 4.
Ainda ontem, Olmert pediu que o Ministério da Defesa desmantele 24 assentamentos judaicos irregulares da Cisjordânia.