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São Paulo, quarta-feira, 19 de março de 2003

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71% dos americanos aprovam guerra

DA REDAÇÃO

Sete entre dez norte-americanos aprovaram a decisão do presidente George W. Bush de iniciar, mesmo sem a benção da ONU, uma ofensiva militar contra o território iraquiano se Saddam Hussein e seus filhos não tiverem deixado o Iraque ao final do prazo de 48 horas, estabelecido anteontem pelos Estados Unidos.
Segundo pesquisa realizada pelo "Washington Post" e a rede de TV ABC, minutos depois de Bush discursar à nação e apresentar o ultimato a Saddam, 71% dos entrevistados aprovariam uma guerra contra o Iraque. Desse universo, a parcela de 54% corresponde a americanos que apóiam a guerra de modo incondicional. No dia 9 de março, o percentual da população que ratificava uma ação militar era de 59% -40% de maneira irrestrita.
A forma com que a administração Bush tem conduzido a crise com o Iraque também recebeu maior respaldo por parte da opinião pública local. Agora, 64% da população (ou seja mais que dois em cada três americanos) concede aval ao posicionamento do governo -e não mais que 29% o desaprovam. Outros 7% não opinaram. No levantamento anterior, o nível de aprovação à Doutrina Bush, "da guerra ao terror", não superava 55%.
Apoio acompanhado de um enorme temor de que uma guerra contra o Iraque resulte em novos ataques terroristas. Para 62% dos consultados, uma ofensiva militar pode desencadear terrorismo contra os EUA em curto prazo.
O crescente apoio ao unilateralismo de Bush acertou em cheio a credibilidade da ONU -ou pelo menos a imagem que os americanos faziam dela. Mais que sete (75% dos entrevistados) entre oito norte-americanos expressaram sua desaprovação ao procedimento da ONU em meio à crise.


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