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71% dos americanos aprovam guerra
DA REDAÇÃO
Sete entre dez norte-americanos aprovaram a decisão do presidente George W. Bush de iniciar, mesmo sem a benção da
ONU, uma ofensiva militar contra o território iraquiano se Saddam Hussein e seus filhos não tiverem deixado o Iraque ao final
do prazo de 48 horas, estabelecido
anteontem pelos Estados Unidos.
Segundo pesquisa realizada pelo "Washington Post" e a rede de
TV ABC, minutos depois de Bush
discursar à nação e apresentar o
ultimato a Saddam, 71% dos entrevistados aprovariam uma
guerra contra o Iraque. Desse universo, a parcela de 54% corresponde a americanos que apóiam a
guerra de modo incondicional.
No dia 9 de março, o percentual
da população que ratificava uma
ação militar era de 59% -40% de
maneira irrestrita.
A forma com que a administração Bush tem conduzido a crise
com o Iraque também recebeu
maior respaldo por parte da opinião pública local. Agora, 64% da
população (ou seja mais que dois
em cada três americanos) concede aval ao posicionamento do governo -e não mais que 29% o desaprovam. Outros 7% não opinaram. No levantamento anterior, o
nível de aprovação à Doutrina
Bush, "da guerra ao terror", não
superava 55%.
Apoio acompanhado de um
enorme temor de que uma guerra
contra o Iraque resulte em novos
ataques terroristas. Para 62% dos
consultados, uma ofensiva militar
pode desencadear terrorismo
contra os EUA em curto prazo.
O crescente apoio ao unilateralismo de Bush acertou em cheio a
credibilidade da ONU -ou pelo
menos a imagem que os americanos faziam dela. Mais que sete
(75% dos entrevistados) entre oito norte-americanos expressaram
sua desaprovação ao procedimento da ONU em meio à crise.
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