São Paulo, sábado, 19 de março de 2011

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Gaddafi quebra o próprio cessar-fogo

Promessa do ditador líbio para evitar ataques é rejeitada por países europeus e EUA; Obama ameaça ação militar

Anja Niedringhaus/Associated Press
Rebelde líbio se despede de colega morto em combate perto de Sultan, ao sul de Benghazi

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Apesar de prometer um cessar-fogo, o ditador da Líbia, Muammar Gaddafi, continuou atacando rebeldes em Benghazi, no leste do país. Gaddafi fez a promessa numa tentativa de evitar a implantação da zona de exclusão aérea aprovada anteontem nas Nações Unidas.
O anúncio foi rejeitado por Europa e EUA. A Casa Branca não descartou ação militar contra o ditador.
A Human Rights Watch criticou o Brasil por se abster de votar contra a Líbia na ONU. O Itamaraty negociou a abstenção com países como Índia e China.
Em outras partes do mundo árabe, o dia foi violento. No Iêmen, ao menos 40 foram mortos por forças de segurança; na Síria, onde os protestos vinham sendo tímidos, houve três mortos. Para evitar turbulência, o rei saudita anunciou pacote de US$ 93 bilhões.


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