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FHC afirma desconhecer o caso
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Secretaria de Imprensa do
Palácio do Planalto informou que
o presidente Fernando Henrique
não recebeu nenhuma informação a respeito da possibilidade de
atentado na Tríplice Fronteira.
O Ministério da Defesa e o Centro de Comunicação Social do
Exército informaram que não há
reforço de segurança no lado brasileiro da região fronteiriça. A Polícia Federal, que também faz vigilância na área, não se pronunciou.
O Itamaraty informou que desconhece a ameaça e que não manteve nenhuma comunicação sobre o assunto com os governos
dos países vizinhos.
Após o 11 de setembro, chegou a
haver especulações de que a rede
terrorista Al Qaeda mantinha células entre Foz do Iguaçu, Puerto
Iguazú e Ciudad del Este. Até agora isso não foi provado. É notória
a ligação de alguns membros da
comunidade árabe local, majoritariamente libanesa, com o grupo
guerrilheiro xiita Hizbollah
-que não tem conexão conhecida com a Al Qaeda.
Só que essa ligação, argumenta
a comunidade, é meramente de
apoio a famílias em necessidade
no Líbano. O Hizbollah, guerrilha
surgida na década de 80, é agora
um partido político e tem uma
grande malha assistencialista.
Para Israel, foi em uma célula do
Hizbollah na região, alimentada
pelo Irã, que os atentados contra
alvos judaicos na Argentina, nos
anos 90, foram arquitetados.
Colaborou a Agência Folha
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