São Paulo, sábado, 20 de janeiro de 2007

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Genocídio é tema vetado na Turquia

DA REDAÇÃO

As tensões entre turcos e armênios remontam ao Império Otomano, do qual os armênios faziam parte como uma minoria influente. No início do século 20, o governo secular dos Jovens Turcos perdeu boa parte dos territórios do império em guerras de independência nos Bálcãs.
Os armênios passaram a ser uma ameaça para o governo, que temia a independência armênia e a perda de territórios.
Durante a Primeira Guerra Mundial (1914-19), afirmando que os armênios eram traidores, os Jovens Turcos promoveram a deportação da população armênia para o deserto, o que resultou na morte de centenas de milhares.
A Turquia, que proíbe a menção ao genocídio, reconhece as deportações, mas nega que visassem exterminar a minoria.
Os armênios, a ONU, a União Européia e mais cerca de 20 países reconhecem o genocídio e estimam em 1,5 milhão os armênios mortos entre 1915 e 1918 -ou 71% dos armênios da região. Os turcos reconheceram, em 1919, que 62% dos armênios morreram no período.


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