São Paulo, terça-feira, 20 de maio de 2008

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COLÔMBIA

Desertora nega morte do pai de Uribe e vê Farc mais fracas

DA EFE

A guerrilheira colombiana conhecida como "Karina", considerada a mulher com mais alta patente na hierarquia das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), defendeu ontem que os demais rebeldes desertem para entrar no programa de desmobilização promovido por Bogotá.
Karina, cujo nome verdadeiro é Nelly Ávila Moreno, fez as declarações um dia depois de se entregar às forças militares colombianas, junto com a filha e o companheiro, pressionada por um cerco do Exército.
"Não conheço nem sei quem matou o pai do presidente. Não tenho as mãos manchadas com esse ato", disse ontem a guerrilheira, acusada de ter assassinado, em 1983, o pai do atual presidente colombiano, Álvaro Uribe, e chamada de "cruel" pelos militares.
"A mensagem que envio ao povo colombiano é que há que se fazer algo pela paz na Colômbia. Esse é o motivo de minha desmobilização", discursou ela, que descreveu as Farc como "fragilizadas".


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