DA REDAÇÃO

Partidários do presidente deposto, Manuel Zelaya, reunidos na capital hondurenha, Tegucigalpa, acertaram ontem intensificar os protestos e bloqueios pelo país e convocar uma greve para exigir o retorno do aliado.
Segundo Berta Cáceres, da Frente Nacional contra o Golpe, o objetivo é a partir de hoje ocupar prédios públicos e interromper vias vitais para a "produção dos oligarcas golpistas" por todo o país. A greve está prevista para quinta ou sexta.
Reunidos em um sindicato, centenas de representantes de organizações aliadas a Zelaya anunciaram para hoje também uma manifestação em frente ao Parlamento e acusaram o governo dos EUA de prestar apoio ao governo do presidente golpista, Roberto Micheletti.
O governo interino estendeu ontem, quando completaram-se três semanas da deposição de Zelaya, o toque de recolher entre a meia-noite e as 4h30 em todo o país. A restrição fora restabelecida na quarta-feira.
Na noite de anteontem, um artefato explosivo foi lançado contra a sede da organização dos advogados do país, em Tegucigalpa, mas sem deixar feridos. A autoria do lançamento não era conhecida até ontem.