São Paulo, sábado, 20 de agosto de 2011

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Chile revisa número de vítimas de ditadura

Novo relatório eleva estimativa para 40 mil

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O governo do Chile elevou anteontem a estimativa do número de vítimas da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990) para um total de 40 mil, incluindo 3.225 mortos ou desaparecidos.
A decisão atualiza o informe de 2004, acrescentando 9.800 vítimas de tortura e prisão política. Há, também, a adição de 30 novos casos de mortos ou desaparecidos.
"Não temos dúvida de que esse é um novo passo na abordagem das violações dos direitos humanos", diz María Luisa Sepúlveda, presidente da comissão que elaborou o relatório e o entregou ao presidente Sebastián Piñera.
O mandatário reconheceu o informe nesta quinta-feira, tornando-o oficial.
Lorena Pizarro, presidente de grupo que representa familiares de desaparecidos políticos, afirma, porém, crer que os critérios de checagem do número de vítimas "são altamente preocupantes".
Entidades que representam as vítimas da ditadura Pinochet acreditam que o número de vítimas possa superar os 100 mil.
As vítimas confirmadas receberão do governo chileno uma série de benefícios que incluem pensão mensal de cerca de US$ 250 (R$ 400).


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