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EUA ligam 4 presos a terror palestino
DA REUTERS
O secretário da Justiça dos
EUA, John Ashcroft, anunciou a
prisão de quatro supostos membros do Jihad Islâmico, grupo extremista islâmico palestino, sob as
acusações de fraude e de conspirar para matar inocentes.
Outros quatro supostos membros do grupo, que se encontram
fora dos EUA, também serão denunciados no processo aberto por
um juiz federal em Tampa (Flórida, sul do país) e que lista mais de
50 acusações.
As acusações incluem conspiração para fornecer material de
apoio, conspiração para violar
sanções econômicas, extorsão,
perjúrio, obstrução da Justiça e
fraude em processos de imigração. Os oito acusados são acusados de operar uma empresa fraudulenta desde 1984 e poderão ser
condenados até a prisão perpétua.
"O Jihad Islâmico palestino é
responsável pelo assassinato de
mais de cem pessoas inocentes
em Israel e nos territórios [palestinos] ocupados", disse Ashcroft.
"Os indivíduos citados nesse
processo têm um papel substancial no terrorismo internacional.
Eles fornecem "apoio material" para organizações terroristas estrangeiras. Eles financiam e facilitam
atos de terror", afirmou.
"Nós não fazemos distinção entre aqueles que realizam ataques
terroristas e aqueles que financiam, gerenciam ou supervisionam organizações terroristas. Vamos trazer à Justiça a rede completa do terror", disse o secretário.
Entre os detidos, está o professor palestino Sami al Arian, 45, da
Universidade do Sul da Flórida.
Ele é descrito no processo como o
líder do Jihad Islâmico nos EUA e
secretário da coordenação internacional do grupo.
Al Arian, que vive nos EUA desde 1975, afirmou se opor ao terrorismo e negou participar de qualquer ato ilegal.
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