UOL


São Paulo, sexta-feira, 21 de fevereiro de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

EUA ligam 4 presos a terror palestino

DA REUTERS

O secretário da Justiça dos EUA, John Ashcroft, anunciou a prisão de quatro supostos membros do Jihad Islâmico, grupo extremista islâmico palestino, sob as acusações de fraude e de conspirar para matar inocentes.
Outros quatro supostos membros do grupo, que se encontram fora dos EUA, também serão denunciados no processo aberto por um juiz federal em Tampa (Flórida, sul do país) e que lista mais de 50 acusações.
As acusações incluem conspiração para fornecer material de apoio, conspiração para violar sanções econômicas, extorsão, perjúrio, obstrução da Justiça e fraude em processos de imigração. Os oito acusados são acusados de operar uma empresa fraudulenta desde 1984 e poderão ser condenados até a prisão perpétua.
"O Jihad Islâmico palestino é responsável pelo assassinato de mais de cem pessoas inocentes em Israel e nos territórios [palestinos] ocupados", disse Ashcroft.
"Os indivíduos citados nesse processo têm um papel substancial no terrorismo internacional. Eles fornecem "apoio material" para organizações terroristas estrangeiras. Eles financiam e facilitam atos de terror", afirmou.
"Nós não fazemos distinção entre aqueles que realizam ataques terroristas e aqueles que financiam, gerenciam ou supervisionam organizações terroristas. Vamos trazer à Justiça a rede completa do terror", disse o secretário.
Entre os detidos, está o professor palestino Sami al Arian, 45, da Universidade do Sul da Flórida. Ele é descrito no processo como o líder do Jihad Islâmico nos EUA e secretário da coordenação internacional do grupo.
Al Arian, que vive nos EUA desde 1975, afirmou se opor ao terrorismo e negou participar de qualquer ato ilegal.


Texto Anterior: Análise: Papel da ONU divide Europa e EUA
Próximo Texto: Americano tentou espionar para o Iraque
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.