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Para China, ação viola normas internacionais
DA REDAÇÃO
A China pediu ontem que a
guerra seja imediatamente interrompida e disse que o ataque dos
EUA viola as normas do comportamento internacional.
O chanceler Tang Jiaxuan recebeu uma ligação de seu colega
americano, Colin Powell, a quem
disse que "a busca de uma solução
política para a questão iraquiana
era uma aspiração comum da comunidade internacional".
O chanceler chinês manifestou
preocupação com as consequências humanitárias do conflito e
com a possibilidade de ele causar
instabilidade regional.
O porta-voz do Ministério das
Relações Exteriores, Kong Quan,
comentou o início dos ataques.
"Expressamos nossa rejeição e
desapontamento", disse.
"Urgimos os países envolvidos
que interrompam o uso da força e
parem a ação militar", afirmou.
Kong disse que a China não desistirá de seus esforços pela paz e
pretende conversar com outros
países sobre como agir. Pequim
aliou-se a Paris e Moscou na oposição a uma ação militar. Os três
países (além de EUA e Reino Unido) são membros permanentes
do Conselho de Segurança da
ONU, com direito a veto.
A TV chinesa, controlada pelo
governo, exibiu o início das operações militares ao vivo, algo pouco comum no país. A atual crise
acontece num momento de transição de poder na China.
Ontem, a segurança foi reforçada na região das representações
diplomáticas na capital chinesa,
em especial as embaixadas dos
EUA e do Iraque.
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