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São Paulo, sexta-feira, 21 de março de 2003

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Para China, ação viola normas internacionais

DA REDAÇÃO

A China pediu ontem que a guerra seja imediatamente interrompida e disse que o ataque dos EUA viola as normas do comportamento internacional.
O chanceler Tang Jiaxuan recebeu uma ligação de seu colega americano, Colin Powell, a quem disse que "a busca de uma solução política para a questão iraquiana era uma aspiração comum da comunidade internacional".
O chanceler chinês manifestou preocupação com as consequências humanitárias do conflito e com a possibilidade de ele causar instabilidade regional.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Kong Quan, comentou o início dos ataques. "Expressamos nossa rejeição e desapontamento", disse.
"Urgimos os países envolvidos que interrompam o uso da força e parem a ação militar", afirmou.
Kong disse que a China não desistirá de seus esforços pela paz e pretende conversar com outros países sobre como agir. Pequim aliou-se a Paris e Moscou na oposição a uma ação militar. Os três países (além de EUA e Reino Unido) são membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, com direito a veto.
A TV chinesa, controlada pelo governo, exibiu o início das operações militares ao vivo, algo pouco comum no país. A atual crise acontece num momento de transição de poder na China.
Ontem, a segurança foi reforçada na região das representações diplomáticas na capital chinesa, em especial as embaixadas dos EUA e do Iraque.


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