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População árabe protesta, e líderes mantêm cautela
DA REDAÇÃO
Uma onda de atos hostis ao início da ofensiva americana contra
o Iraque se alastrou pelos países
árabes ontem. Já as lideranças
preferiram ser mais cautelosas,
evitando críticas diretas aos EUA.
Em alguns locais houve eclosão
de violência. No Cairo, a maior cidade árabe do mundo, enfrentamentos entre a polícia e os manifestantes deixou pelo menos 30 feridos durante ato que reuniu cerca de 5.000 pessoas.
Policiais utilizaram jatos de
água para conter manifestantes
que lançavam pedras contra eles.
Além de criticarem os EUA, os
manifestantes também entoaram
gritos contra o presidente do Egito, Hosni Mubarak.
Mubarak afirmou que ele e outros líderes árabes fizeram o máximo para encontrar uma saída
pacífica para resolver a crise iraquiana, mas acabaram falhando
devido "à falta de cooperação de
Saddam Hussein".
Grandes manifestações também aconteceram em outros países árabes, como o Líbano, a Síria,
a Jordânia e a Líbia.
Embaixadas e consulados americanos no Oriente Médio foram
fechados por segurança.
Em comunicado oficial divulgado na Arábia Saudita, o ministro
das Relações Exteriores e governante de fato do país, o príncipe
Saud, expressou "preocupação" e
lamentou a guerra.
O Irã, que é persa, foi mais duro
e classificou as ações no Iraque de
"injustificáveis e ilegais".
Com agências internacionais
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