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São Paulo, sexta-feira, 21 de março de 2003

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População árabe protesta, e líderes mantêm cautela

DA REDAÇÃO

Uma onda de atos hostis ao início da ofensiva americana contra o Iraque se alastrou pelos países árabes ontem. Já as lideranças preferiram ser mais cautelosas, evitando críticas diretas aos EUA.
Em alguns locais houve eclosão de violência. No Cairo, a maior cidade árabe do mundo, enfrentamentos entre a polícia e os manifestantes deixou pelo menos 30 feridos durante ato que reuniu cerca de 5.000 pessoas.
Policiais utilizaram jatos de água para conter manifestantes que lançavam pedras contra eles. Além de criticarem os EUA, os manifestantes também entoaram gritos contra o presidente do Egito, Hosni Mubarak.
Mubarak afirmou que ele e outros líderes árabes fizeram o máximo para encontrar uma saída pacífica para resolver a crise iraquiana, mas acabaram falhando devido "à falta de cooperação de Saddam Hussein".
Grandes manifestações também aconteceram em outros países árabes, como o Líbano, a Síria, a Jordânia e a Líbia.
Embaixadas e consulados americanos no Oriente Médio foram fechados por segurança.
Em comunicado oficial divulgado na Arábia Saudita, o ministro das Relações Exteriores e governante de fato do país, o príncipe Saud, expressou "preocupação" e lamentou a guerra.
O Irã, que é persa, foi mais duro e classificou as ações no Iraque de "injustificáveis e ilegais".


Com agências internacionais


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