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Choques matam 1 do Hizbollah e 2 israelenses
DA REDAÇÃO
Conflitos entre o Hizbollah e
soldados israelenses, perto da
fronteira entre o Líbano e Israel, mataram dois soldados israelenses e um membro do
grupo extremista xiita libanês,
um dia depois de o Hizbollah
acusar Israel de matar um de
seus líderes.
Israel afirma que o Hizbollah
iniciou o confronto com tiros
de franco-atiradores. Já o grupo diz que Israel primeiro
bombardeou suas posições no
sul do Líbano.
Testemunhas disseram que
helicópteros de combate e tanques israelenses atacaram ao
menos duas bases do Hizbollah. No início da noite, dois helicópteros israelenses sobrevoaram a capital libanesa, Beirute, quebrando a barreira do
som e provocando reação de
armamentos antiaéreos do
Exército libanês e da Síria, que
controla o Líbano.
Beirute encaminhou ao Conselho de Segurança da ONU
uma reclamação formal contra
as ações de Israel.
Um oficial do Exército israelense que não quis ser identificado afirmou que a ação dos
dois helicópteros israelenses
no Líbano foi uma "mensagem
para o governo" do país. Segundo ele, Israel quis mostrar
que Beirute tem de policiar a
região fronteiriça para evitar
ataques. A região é dominada
pelo Hizbollah, que tem o
apoio do Irã e da Síria.
O Exército de Israel disse que
dois de seus soldados foram
mortos pelo Hizbollah quando
consertavam equipamentos no
telhado de seu posto de controle perto da fronteira com o Líbano. O grupo extremista xiita,
por sua vez, anunciou que um
de seus membros tinha morrido, mas não deu mais detalhes.
Anteontem, uma bomba matou Ghalib Awali, membro graduado do Hizbollah. Este acusou Israel (que, em 1992, matou
Abbas al Mussawi, líder do
Hizbollah) de estar por trás da
morte de Awali. Israel não quis
comentar o caso.
Os combates de ontem foram
os piores desde maio, quando o
Hizbollah matou um soldado
israelense e feriu outros cinco
em área disputada na fronteira
dos dois países e a Síria. Israel
se retirou do sul do Líbano em
maio de 2000, após 22 anos de
ocupação, mas grupos como o
Hizbollah dizem que o país deve sair de uma outra área, as fazendas de Chebaa. Segundo a
ONU, que certificou a retirada
israelense do Líbano, a área
disputada é território sírio ocupado por Israel. Os EUA pediram calma aos dois lados e que
impeçam que o atrito se transforme num conflito maior.
Com agências internacionais
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