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TRAGÉDIA NOS EUA
São pequenas as chances de estragos, mas 500 ônibus recolhem população; Cuba retira seus turistas
Furacão Rita ganha força e assusta Nova Orleans
DA REDAÇÃO
O governo do Estado de Louisiana, sudeste dos Estados Unidos, lançou uma operação que
mobiliza 500 ônibus para retirar
moradores de Nova Orleans, agora ameaçados pelo furacão Rita.
A cidade, há três semanas vitimada pelo furacão Katrina, que
fez quase mil mortos, teve anteontem suspenso o retorno dos moradores a suas casas.
O Rita se abateu ontem sobre
Cuba, com ventos de 160 km/h e
310 mm de chuva. Cerca de 42 mil
pessoas foram retiradas na Província de Matanzas e 31 mil em
Vila Claro.
Nas proximidades de Havana a
Defesa Civil realojou em locais
mais seguros cerca de 12 mil turistas estrangeiros.
Segundo o governo cubano,
aquilo que se esperava fosse uma
tempestade tropical se tornou um
furacão com força 5, a máxima
dessa escala meteorológica.
Os vôos domésticos foram suspensos em Havana a partir das
12h locais. Um porta-voz informou que a atual temporada de
tormentas tem sido a terceira
mais violenta de toda a história,
com 18 tempestades, nove das
quais se tornaram furacões sobre
aquela região do Caribe.
O furacão Denis fez 16 mortos
em Cuba, no início de julho, destruindo ou danificando centenas
de casas e prédios públicos.
O Centro Nacional de Furacões
dos Estados Unidos afirma que o
Rita chegou ao litoral da Flórida
com força 2 e que pode piorar,
chegando a 4, antes de, no fim de
semana, atingir pelo golfo do México o litoral do Estado do Texas.
O governo da Flórida determinou a retirada de parte da população de Key West, onde os ventos
podem ter chegado a 160 km/h, e
a chuva, a 200 mm.
Em Nova Orleans, no entanto, a
perspectiva menos pessimista de
70 mm de chuva assusta a população, que está ainda com parte de
suas casas debaixo d'água.
O presidente George W. Bush,
criticado pela demora em reagir à
passagem do Katrina, esteve ontem pela quinta vez na região. Ele
ficou a bordo do porta-helicópteros Iwo Jima, ancorado nas imediações de Nova Orleans.
Foi informado de que há a possibilidade de 5% de que o Rita castigue aquela cidade com a mesma
intensidade que o Katrina. Mas as
chances são de 25% de que ele
golpeie a região com a força de
uma forte tempestade tropical.
Bush, a governadora de Louisiana, Kathleen Blanco, e o prefeito
de Nova Orleans, Ray Nagin,
constataram que a população ainda está vulnerável pela falta de eletricidade e de água potável.
Com agências internacionais
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