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DESCONHECIMENTOS GERAIS
Segundo pesquisa, só 13% localizam o maior inimigo americano; metade não sabe onde fica NY
Jovens dos EUA não acham Iraque no mapa, diz estudo
DA REDAÇÃO
Os jovens americanos têm mais
familiaridade com a localização
das ilhas onde se passa a série de
TV "Survivor" do que com a do
Iraque. É o que indica pesquisa da
National Geographic Society.
Apesar dos preparativos para
uma possível ofensiva americana
para derrubar o ditador iraquiano, Saddam Hussein, apenas 1 em
cada 7 americanos (cerca de 13%)
soube indicar no mapa onde fica
o Iraque.
Por outro lado, 34% acertaram
que o arquipélago de "Survivor"
(que inspirou "No Limite", no
Brasil) fica no oceano Pacífico.
Um quarto soube dizer onde fica o Afeganistão, país que sofreu
uma ofensiva americana entre
outubro e dezembro de 2001, no
âmbito da guerra ao terror. Israel,
um dos principais aliados dos
EUA, foi localizado por 14%.
Nova York, maior cidade dos
EUA e palco dos atentados de 11
de setembro, foi localizada apenas
pela metade dos jovens americanos entrevistados, com idades variando entre 18 e 24 anos. Mesmo
os EUA não foram encontrados
no mapa por 11%.
A pesquisa foi realizada em nove países. O questionário continha 56 perguntas. O maior índice
de acertos foi dos suecos -40 respostas. Os italianos e os alemães
responderam corretamente a 38.
Os EUA ficaram em penúltimo
lugar, com 23 acertos, à frente
apenas do México, que teve 21.
Canadá, França, Japão e Reino
Unido também participaram. Cada país foi representado por 300
homens e mulheres.
Os americanos tiveram bons resultados ao saber que a rede terrorista Al Qaeda, de Osama bin Laden, e a milícia extremista Taleban eram baseadas no Afeganistão (58%). Embora somente 24%
tenham indicado a localização da
Arábia Saudita, 81% responderam corretamente que os maiores
exportadores de petróleo ficam
no Oriente Médio.
Diante do resultado, John Fahey, presidente da National Geographic Society, questionou: "Se
jovens americanos não acham lugares no mapa, como podem entender a cultura mundial, a economia e os recursos naturais que
estão diante de nós?". Para Fahey,
a pesquisa indica que "os jovens
estão desprezando assuntos globais numa era em que não podem
se dar a esse luxo".
Com agências internacionais
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