São Paulo, sexta-feira, 21 de novembro de 2008

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CHILE

Congresso rejeita aumento de 9,5% a servidores; greve segue

DA REDAÇÃO

A greve de 400 mil funcionários públicos chilenos, que reivindicam reposição salarial na casa de dois dígitos, completou ontem quatro dias. A última oferta do governo Michelle Bachelet, de reajuste linear de 9,5% a todas as categorias, foi rejeitada no Congresso em sessão na quarta por 98 votos a 4.
Os manifestantes alegam corrosão salarial devido ao aumento da inflação, que em outubro acumulava alta de 9,9% em 12 meses. A greve paralisa escolas, alfândegas, ministérios, coleta de lixo, além de reduzir o funcionamento de hospitais e centros de saúde pública a urgências.
Uma proposta inicial do governo, de 10% de ajustes escalonados, foi rejeitada na quarta pela Comissão de Fazenda da Câmara dos Deputados. O Palácio de La Moneda cedeu então às reivindicações pela linearidade do reajuste, mas o baixou aos 9,5% rejeitados em plenário. O aumento seria o maior desde 1997, quando chegou a 9,9%.
Ontem, 8.000 manifestantes reuniram-se nas imediações do Congresso e novas marchas foram realizadas em Santiago. Os grevistas dizem, segundo o chileno "La Nación", que a paralisação não será interrompida se o governo não conceder reajuste de no mínimo 10% não escalonado -a reivindicação inicial era de 14,5%, de acordo com a France Presse.


Com a France Presse


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