São Paulo, terça-feira, 22 de janeiro de 2008

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MISSÃO NO CARIBE

Força estabilizadora deve ficar no Haiti "por anos", diz ONU

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O representante da ONU para o Haiti, Hédi Annabi, disse ontem em Brasília que as operações das forças de paz lideradas pelo Brasil devem permanecer no país pelos próximos anos. A permanência está vinculada ao desejo das autoridades haitianas, segundo ele. O atual mandato da missão acaba em 15 de outubro e, como tem ocorrido, deve ser renovado pelo Conselho de Segurança.
Annabi diz que a missão de estabilização da ONU no Haiti (Minustah) tem auxiliado o país não só na segurança mas também em projetos de construção de unidades básicas, como escolas e postos de saúde, coleta de lixo e manejo ambiental.
Após a conquista de melhorias no combate à violência, a ONU também pretende dar apoio a reformas da Justiça, do sistema prisional, e formação da polícia. Atualmente, a Polícia Nacional Haitiana possui cerca de 8.000 policiais formados para uma meta do governo de 14 mil policiais nos próximos três anos.
A Minustah chegou ao Haiti em 2004, durante a violenta crise que seguiu a queda do presidente Jean-Bertrand Aristide. Hoje conta com 7.060 soldados, dos quais 1.200 são brasileiros.


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