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LIBERDADE DE IMPRENSA
SIP condena intenção de Chávez
de controlar 48,5% de TV privada
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS - A
Sociedade Interamericana de
Imprensa (SIP) condenou o
anúncio do presidente venezuelano, Hugo Chávez, de que
seu governo pretende controlar quase a metade das ações
da TV privada Globovisión.
A organização, com sede
nos EUA, classificou a ação de
"atropelo flagrante à liberdade de imprensa e à liberdade
de empresa" na Venezuela.
A Chancelaria dos EUA disse que observará "cuidadosamente" o caso.
Anteontem, Chávez disse
que o governo passaria a controlar 48,5% das ações da
emissora. O montante equivale à soma das ações do banqueiro Nelson Mezerhane, que
fugiu para os EUA após seu
banco ser submetido a intervenção federal, e de Luis Teófilo Nuñez, morto em 2007.
Chávez também afirmou
que nomearia representante
para o conselho da empresa.
Ontem, no entanto, a emissora negou qualquer intenção
em mudar sua linha editorial,
de crítica aberta a Chávez, e
disse que a entrada de um novo membro no conselho teria
de ser aprovada pelos demais.
"Resistiremos aos atropelos
do caudilho", disse Alberto Federico Ravell, dono de 10%
das ações do canal.
A SIP lembrou que há quatro anos denuncia uma campanha do governo Chávez contra a Globovisión e o seu proprietário, Guillermo Zuloaga.
Zuloaga, premiado ontem
pela organização com o Grande Prêmio à Liberdade de Imprensa, deixou a Venezuela
após ter sua prisão decretada.
Ele acusa o governo de persegui-lo por razões políticas.
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