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FOCO
Iraniano diz que EUA também têm "Sakinehs"
Ahmadinejad critica mídia por "silêncio"
DA FRANCE PRESSE
Os EUA também têm suas
"Sakinehs", mas a imprensa
internacional trata o tema
com silêncio, disse o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, ao se reunir com
muçulmanos em Nova York.
Em visita ao país para a Assembleia Geral das Nações
Unidas, o iraniano citou o caso de uma americana condenada à morte por matar o marido com ajuda do amante.
A iraniana Sakineh Ashtiani, 43, foi condenada ao apedrejamento sob a acusação
de cooperar com o assassinato de seu marido -em julho,
o Irã anunciou que a pena de
Sakineh foi suspensa e que o
caso será reexaminado.
A diferença, segundo Ahmadinejad, é que a americana Teresa Lewis é considerada deficiente mental e seu caso não teve repercussão.
"Uma mulher está sendo
executada nos EUA e ninguém protesta", disse ele,
para quem o Irã é vítima de
"campanha midiática", segundo a agência estatal Irna.
Ontem, a Suprema Corte
dos EUA negou clemência a
Lewis. A previsão é que ela
seja executada nesta quinta-feira. Seus advogados dizem
que ela é doente mental e que
foi manipulada pelo assassino, que não foi condenado à
morte mas se matou.
Ahmadinejad disse que,
segundo pesquisa, foram publicadas 3,7 milhões de páginas na internet sobre o caso
Sakineh, mas nada sobre as
"53 mulheres que aguardam
execução nos EUA".
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