DA REDAÇÃO

A Coreia do Norte declarou ontem a tensa fronteira marítima ocidental com a vizinha do Sul uma "zona de fogo", ameaçando atacar embarcações do país rival no caso de incursão em uma área reivindicada por Pyongyang.
A região no mar Amarelo tem sido palco de recorrentes escaramuças bilaterais com casos de morte na última década. Na mais recente, em novembro, uma troca de tiros matou um norte-coreano, segundo a Coreia do Sul.
Em um comunicado, o regime norte-coreano justificou a medida alegando violação das suas águas e realização de atividades militares pela rival. A Coreia do Sul se disse "totalmente pronta" para defender seus limites.
A Coreia do Norte não reconhece a fronteira traçada unilateralmente pela ONU ao final da Guerra da Coreia (1950-53) -encerrada apenas por uma trégua- e reivindica a sua remarcação.
Ontem, sete norte-coreanos chegaram à Coreia do Sul após fuga por uma rota marítima na região em disputa considerada extremamente arriscada, informou Seul, sem dar maiores detalhes.

Com agências internacionais

Texto Anterior: Camboja nega asilo a muçulmanos chineses
Próximo Texto: Agressão a Berlusconi: Itália quer punir "instigação" a delito por "tecnologia moderna"
Índice