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O DEPOSTO
Mahuad não renuncia, mas apóia posse de vice
das agências internacionais
Jamil Mahuad, presidente
deposto do Equador, disse ontem de manhã que foi derrubado anteontem por um golpe
militar, mas afirmou que
apoiará o governo Noboa para
manter a democracia no país.
"Fui derrubado por um golpe
militar. Um presidente derrubado não renuncia", disse Mahuad em pronunciamento de
rádio e TV emitido da sede da
TV privada Ecuavisa, em Quito. "Nunca serei obstáculo para
que Gustavo Noboa exerça a
Presidência", disse.
Mahuad afirmou que na tarde de anteontem foi "convidado" por militares a abandonar
o palácio presidencial em Quito sob o pretexto de que sua segurança estava ameaçada.
Disse que os militares colocaram um avião a sua disposição
em uma base aérea de Quito e
que, depois de ficar ali algumas
horas, foi informado que estava cercado por tropas.
O presidente deposto disse
que conseguiu sair da base e se
refugiou por algumas horas na
Embaixada do Chile em Quito,
onde lhe foi oferecido asilo político. Mas um ex-ministro de
Mahuad disse que ele não sairá
do país. Mahuad contou que
depois saiu da missão chilena
para uma casa cujo endereço
não revelou.
"Quero pedir a união de todos para ajudar (Noboa) a governar. As próximas horas serão muito duras para o presidente", disse Mahuad no pronunciamento.
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