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Ministro propõe que a lei seja experimental
DA REDAÇÃO
A crise aberta na França
com os protestos estudantis
contra a legislação do primeiro emprego atingiu ontem a UMP, partido do presidente Jacques Chirac e do
primeiro-ministro Dominique de Villepin.
O ministro do Interior, Nicolas Sarkozy, quebrou a
unidade do bloco governista, ao propor que a controvertida lei vigorasse apenas
por um período experimental de seis meses.
Sarkozy não estava autorizado pelo governo a fazer tal
concessão. Em entrevista à
revista "Paris-Match", ele
procurou se dissociar de
uma iniciativa impopular e,
segundo o jornal "Le Monde", deu o primeiro passo
para deixar o gabinete.
Ele é candidato às presidenciais de 2007 e enfrentará
Villepin dentro da UMP. Negou estar de saída e afirmou
que "não se deixa um governo por oportunismo".
A lei do primeiro emprego
facilita a contratação de jovens com menos de 26 anos.
Seu ponto nevrálgico, segundo os estudantes, é a
possibilidade de nos primeiros 24 meses os empregadores poderem demitir sem
nenhuma justificação.
Não está claro se a passeata
parisiense de hoje será influenciada pela morte de um
estudante da Universidade
de Estrasburgo. Não houve
incidentes ou confrontos.
Ele participava da ocupação
de sua universidade, estava
deitado num colchão e sentiu-se repentinamente mal.
Com agências internacionais
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