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América Latina melhora em vários
indicadores sociais, afirma Bird
DO ENVIADO A WASHINGTON
A América Latina apresentou
melhorias em vários indicadores
sociais acompanhados pelo Banco Mundial (Bird) no âmbito das
chamadas Metas do Milênio.
Houve um aumento, por exemplo, do número de alunos que
completam o primeiro grau de
ensino e queda na taxa de mortalidade infantil.
Segundo o Banco Mundial, a
América Latina e o Caribe são a
única região no caminho de cumprir a meta de mortalidade infantil. O objetivo é que 18 crianças ou
menos morram antes de completar cinco anos de idade para cada
grupo de mil.
Em 2000, para cada mil morriam 34 crianças. Em 1990, a taxa
era ainda pior: 53 crianças mortas
antes de completar cinco anos por
grupo de mil.
O Banco Mundial considerou o
progresso obtido pelos países em
desenvolvimento para combater
a mortalidade infantil "particularmente fraco". A média desse grupo de países em 1990 era de 103
crianças mortas antes dos cinco
anos para cada mil.
Na área de educação, a América
Latina foi a região que obteve progressos mais rapidamente. Em
1990, a taxa de alunos que completavam o primário era de 69%.
Em 2000, 83% dos estudantes
conseguiram terminar o primeiro
grau.
"Eu acho que o Brasil pode se
mover e alcançar essas metas.
Penso que seja realmente muito
importante que o Brasil faça isso
por causa de seu tamanho e de sua
importância para a América Latina", disse ontem o presidente do
Banco Mundial, James Wolfensohn.
Para a América Latina, a meta
na área de educação é que todas as
crianças em idade escolar completem pelo menos o primário.
Combate à Aids
Segundo o Banco Mundial, o
combate à Aids e às doenças
transmissíveis consideradas mais
problemáticas (como malária e
tuberculose) tem se mostrado difícil.
De acordo com os dados da instituição, o sul da África é onde
tem sido mais complicado conter
o avanço da Aids. Entre mulheres
grávidas de 15 a 24 anos, naquela
região, a taxa de infecção do vírus
vai de 18% a 39%.
A Aids é também uma das principais causas de mortalidade infantil no continente africano, informa o Banco Mundial.
Na América Latina e no Caribe,
onde o número de portadores do
vírus da Aids tem ficado estável,
em torno de 1% das mulheres grávidas é infectada pelo HIV.
(LS)
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