São Paulo, sexta-feira, 23 de maio de 2008

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Governo encara ainda paralisação de pescadores e protesto docente

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM PARIS

A mobilização de ontem é apenas mais uma das paralisações recentes na França de Nicolas Sarkozy.
Ela somou-se à paralisação em andamento dos pescadores franceses. Há dez dias, eles cruzaram os braços para manifestar contra a alta dos preços dos combustíveis. Eles reivindicam ajuda estatal para reduzir o preço do diesel usado nos barcos. O litro hoje está cotado em 0,75. Eles esperam que o preço caia para 0,40.
O protesto dos pescadores bloqueia os acessos aos principais portos do país, como o de La Rochelle (costa sudoeste). O governo francês, numa reunião de emergência, prometeu um pacote de ajuda de 110 milhões até o final do ano aos pescadores.
Outro movimento reúne, desde terça-feira, 400 trabalhadores estrangeiros ilegais que fazem uma greve apoiada pelas centrais sindicais. Em sua maioria empregados de restaurantes, empresas de limpeza e de construção civil, esses imigrantes protestam pela regularização no país.
No sábado, será a vez dos professores do ensino público protestarem. Depois de já terem organizado alguns dias de paralisação que reuniram milhares em protestos pelo país, o último deles no dia 15 deste mês, eles irão mais uma vez às ruas para manifestar contra a mudança do sistema de aposentadoria e contra os cortes de pessoal previstos para o próximo ano letivo, que começa em setembro. (CC)


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