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Governo encara ainda paralisação de pescadores e protesto docente
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM PARIS
A mobilização de ontem é
apenas mais uma das paralisações recentes na França de Nicolas Sarkozy.
Ela somou-se à paralisação
em andamento dos pescadores
franceses. Há dez dias, eles cruzaram os braços para manifestar contra a alta dos preços dos
combustíveis. Eles reivindicam
ajuda estatal para reduzir o
preço do diesel usado nos barcos. O litro hoje está cotado em
0,75. Eles esperam que o preço caia para 0,40.
O protesto dos pescadores
bloqueia os acessos aos principais portos do país, como o de
La Rochelle (costa sudoeste). O
governo francês, numa reunião
de emergência, prometeu um
pacote de ajuda de 110 milhões até o final do ano aos pescadores.
Outro movimento reúne,
desde terça-feira, 400 trabalhadores estrangeiros ilegais
que fazem uma greve apoiada
pelas centrais sindicais. Em
sua maioria empregados de
restaurantes, empresas de limpeza e de construção civil, esses imigrantes protestam pela
regularização no país.
No sábado, será a vez dos
professores do ensino público
protestarem. Depois de já terem organizado alguns dias de
paralisação que reuniram milhares em protestos pelo país, o
último deles no dia 15 deste
mês, eles irão mais uma vez às
ruas para manifestar contra a
mudança do sistema de aposentadoria e contra os cortes
de pessoal previstos para o próximo ano letivo, que começa
em setembro.
(CC)
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