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CRISE NO PARAGUAI
Lugo descarta renunciar após críticas por caso de sequestro
DA REDAÇÃO
O crescimento de críticas
ao governo do Paraguai devido ao sequestro de um fazendeiro e a irregularidades na
reforma agrária forçaram
ontem representantes do
presidente Fernando Lugo a
rejeitar pedidos de renúncia.
O primeiro problema se
refere ao rapto do fazendeiro
Fidel Zavala, levado há uma
semana de sua fazenda no
nordeste do país. O grupo de
esquerda Exército do Povo
Paraguaio (EPP) é acusado
de estar por trás do crime, e a
oposição -incluindo o ex-presidente Nicanor Duarte-
afirma que há laços entre Lugo e os criminosos. O EPP
surgiu de grupos que operavam nos departamentos de
Concepción e San Pedro, onde Lugo foi bispo.
No segundo caso, Lugo é
suspeito por irregularidades
na compra, pelo Estado, de
uma propriedade de mais de
21 mil hectares, do brasileiro
Ulises Rodríguez Teixeira. O
contrato avalia a propriedade em US$ 31 milhões, o que
pode configurar superfaturamento -Teixeira adquiriu
as terras há dois anos por
US$ 11 milhões. O negócio foi
paralisado por Lugo.
O ministro da Justiça do
Paraguai, Humberto Basco,
afirmou ontem que o presidente "não está envolvido
em atos de corrupção nem
tem intenção de renunciar".
Ele afirmou ainda que o presidente admitiu erros no
contrato com Teixeira.
Com agências internacionais
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