São Paulo, sexta-feira, 23 de outubro de 2009

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CRISE NO PARAGUAI

Lugo descarta renunciar após críticas por caso de sequestro

DA REDAÇÃO

O crescimento de críticas ao governo do Paraguai devido ao sequestro de um fazendeiro e a irregularidades na reforma agrária forçaram ontem representantes do presidente Fernando Lugo a rejeitar pedidos de renúncia.
O primeiro problema se refere ao rapto do fazendeiro Fidel Zavala, levado há uma semana de sua fazenda no nordeste do país. O grupo de esquerda Exército do Povo Paraguaio (EPP) é acusado de estar por trás do crime, e a oposição -incluindo o ex-presidente Nicanor Duarte- afirma que há laços entre Lugo e os criminosos. O EPP surgiu de grupos que operavam nos departamentos de Concepción e San Pedro, onde Lugo foi bispo.
No segundo caso, Lugo é suspeito por irregularidades na compra, pelo Estado, de uma propriedade de mais de 21 mil hectares, do brasileiro Ulises Rodríguez Teixeira. O contrato avalia a propriedade em US$ 31 milhões, o que pode configurar superfaturamento -Teixeira adquiriu as terras há dois anos por US$ 11 milhões. O negócio foi paralisado por Lugo.
O ministro da Justiça do Paraguai, Humberto Basco, afirmou ontem que o presidente "não está envolvido em atos de corrupção nem tem intenção de renunciar". Ele afirmou ainda que o presidente admitiu erros no contrato com Teixeira.

Com agências internacionais



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