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ESPANHA
Juiz queria processar ex-premiê
Corte nega pedido
para julgar González
das agências internacionais
A Suprema Corte da Espanha
rejeitou o pedido do juiz Baltasar
Garzón para processar o ex-premiê Felipe González (1982-96)
por envolvimento com a "guerra
suja" contra separatistas bascos.
O tribunal teve decisão unânime.
Garzón queria processar González com base em novas informações do serviço de inteligência
espanhol, divulgadas há pouco
tempo, que colocariam o ex-premiê como mentor de um grupo
de extermínio. Esse grupo matou,
durante a década de 80, ao menos
27 pessoas supostamente ligadas
ao ETA (guerrilha basca).
Os juízes da Suprema Corte
consideraram as evidências insuficientes para processar González
e suspender a imunidade que ele
tem por ser ex-chefe de governo e,
atualmente, parlamentar.
Baltasar Garzón ganhou projeção internacional por requerer a
extradição do ex-ditador chileno
Augusto Pinochet para julgá-lo
por tortura. O general espera, detido, decisão da Justiça britânica.
Este ano, o juiz indiciou autoridades e militares argentinos pelo
mesmo motivo.
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