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TAIWAN
Novo presidente afirma que buscará acordo com a China
DA REDAÇÃO
O presidente eleito de Taiwan, Ma Ying-jeou, disse ontem que vai buscar um acordo com a China sobre a situação internacional da ilha
-considerada por Pequim
uma "Província rebelde"- e
reiterou sua proposta de
criação de um mercado comum com o território continental, que já é o principal
parceiro comercial da ilha.
Entretanto, Ma expressou
seu apego à identidade específica de Taiwan, afirmando
querer conversar "em pé de
igualdade".
Quando questionado sobre a questão da soberania
chinesa sobre ilha, o novo
presidente disse que não a
nega mas também não a reconhece. Pequim ameaça intervir militarmente caso a
ilha declare sua independência. O desentendimento começou em 1949, quando líderes do Partido Nacionalista, derrotados pelos comunistas de Mao Tsé-tung, se
refugiaram em Taiwan.
O novo presidente falou
também sobre o relacionamento de Taiwan com os 24
países que mantêm relações
diplomáticas com a ilha, e
não com Pequim, um número que vem caindo. Ele disse
que encerrará a "diplomacia
do cheque" -fornecimento
de ajuda incondicional em
troca do reconhecimento.
"Continuaremos o apoio
aos países do Terceiro Mundo, em especial aos nossos
aliados, com projetos que os
ajudem. Mas não utilizaremos a diplomacia para benefício de indivíduos ou grupos
particulares", disse.
Ma Ying-jeou concorreu
pelo Partido Nacionalista
(Kuomitang), que estava na
oposição depois de governar
a ilha por mais de quatro décadas, e derrotou o candidato
da situação e independentista Frank Hsie. Ele foi favorecido pela redução do crescimento -que era de dois dígitos e no ano passado baixou a
pouco mais de 5%.
Com agências internacionais
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