São Paulo, segunda-feira, 24 de março de 2008

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TAIWAN

Novo presidente afirma que buscará acordo com a China

DA REDAÇÃO

O presidente eleito de Taiwan, Ma Ying-jeou, disse ontem que vai buscar um acordo com a China sobre a situação internacional da ilha -considerada por Pequim uma "Província rebelde"- e reiterou sua proposta de criação de um mercado comum com o território continental, que já é o principal parceiro comercial da ilha.
Entretanto, Ma expressou seu apego à identidade específica de Taiwan, afirmando querer conversar "em pé de igualdade".
Quando questionado sobre a questão da soberania chinesa sobre ilha, o novo presidente disse que não a nega mas também não a reconhece. Pequim ameaça intervir militarmente caso a ilha declare sua independência. O desentendimento começou em 1949, quando líderes do Partido Nacionalista, derrotados pelos comunistas de Mao Tsé-tung, se refugiaram em Taiwan.
O novo presidente falou também sobre o relacionamento de Taiwan com os 24 países que mantêm relações diplomáticas com a ilha, e não com Pequim, um número que vem caindo. Ele disse que encerrará a "diplomacia do cheque" -fornecimento de ajuda incondicional em troca do reconhecimento.
"Continuaremos o apoio aos países do Terceiro Mundo, em especial aos nossos aliados, com projetos que os ajudem. Mas não utilizaremos a diplomacia para benefício de indivíduos ou grupos particulares", disse.
Ma Ying-jeou concorreu pelo Partido Nacionalista (Kuomitang), que estava na oposição depois de governar a ilha por mais de quatro décadas, e derrotou o candidato da situação e independentista Frank Hsie. Ele foi favorecido pela redução do crescimento -que era de dois dígitos e no ano passado baixou a pouco mais de 5%.


Com agências internacionais


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