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DEPORTADO
Powell defende decisão
Cantor se diz chocado com o veto dos EUA
DA REDAÇÃO
O cantor britânico Cat Stevens
se disse "totalmente chocado" pelo fato de ter tido sua entrada barrada nos EUA de onde foi deportado para o Reino Unido, onde
chegou ontem pela manhã.
Stevens, que adotou o nome de
Yusuf Islam desde que se converteu ao islã, nos anos 70, foi barrado depois de detectado em lista de
supostos terroristas. Os EUA acusam-no de ter atividades "potencialmente ligadas ao terrorismo".
"Estou totalmente chocado",
disse Islam ao desembarcar no aeroporto de Heathrow. "A coisa toda é totalmente ridícula."
"Todos sabem quem eu sou.
Não sou uma figura secreta. Todos conhecem minhas campanhas de caridade. Vai ter de haver
muitas explicações", disse.
O secretário de Estado americano, Colin Powell, defendeu ontem
a decisão de barrar o cantor.
"Nosso Departamento de Segurança Interna e os órgãos de inteligência encontraram informações vinculadas a suas atividades
que, segundo nossa lei, requeria
que [Islam] fosse colocado em
uma lista de controle e, portanto,
tivesse acesso negado aos EUA."
Anteontem, o chanceler, Jack
Straw, reclamou do tratamento
dado ao cantor, dizendo que "essa
ação não deveria ter sido tomada".
Islam, 56, viajava de Londres a
Washington, mas seu vôo foi desviado para o aeroporto de Bangor,
no Estado de Maine, depois que
autoridades americanas identificaram-no na lista de passageiros.
"Eles desviaram o vôo no último momento e de repente eu estava cercado por agentes do FBI,
que me interrogaram", afirmou.
"Na verdade, eles me trataram
bem. A única coisa positiva que
eu posso dizer é que muitos oficiais de segurança estão satisfeitos
de ter recebido meu autógrafo."
Com agências internacionais
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