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"Devo votar, mas com muito aborrecimento, nos democratas"
FERNANDA EZABELLA
DE LOS ANGELES
Sou um entusiasta de Barack Obama. Mas, obviamente, não estou tão animado como estive em 2008.
Se ele tentar a reeleição,
penso em ajudá-lo de novo,
caso a disputa seja acirrada.
Porém, para as eleições legislativas de 2 de novembro,
não quero envolvimento.
Talvez vote, com muito
aborrecimento, nos candidatos democratas ao governo
da Califórnia e ao Senado.
Em 2008, a situação era diferente. Queria me envolver.
Estava cansado da administração de George W. Bush
[2001-2009] e esperançoso
das mudanças prometidas
por Obama.
Tive a oportunidade de ir a
Denver para uma convenção
do Partido Democrata e ver
os reis da legenda dando
grandes discursos.
Quando Obama falou, percebi que alguma coisa estava
acontecendo e queria ajudar.
Gosto do seu estilo de discurso, da maneira como ele
envolve o público e da sua
mensagem. Acho que nosso
país precisava de uma nova
direção. Hillary Clinton representava o velho jeito,
mais um Clinton.
Foi assim que acabei embarcando para o Novo México, dois dias antes da eleição
para presidente, para monitorar as urnas com cerca de
outros 150 advogados.
De alguma forma, meu desencantamento com Obama
me mantém longe das eleições de agora.
Quando os democratas tiveram maioria no Congresso,
perderam a oportunidade de
fazer coisas. Não acredito
que terão a maioria de novo.
Obama fez coisas. Conseguiu passar o pacote de estímulos econômicos, foi histórico. E conseguiu a reforma
da saúde, embora não do jeito que eu gostaria, mas também foi algo grande.
Prometeu que sairia da base de Guantánamo [em Cuba], do Afeganistão.
Enfim, vamos dar um tempo a ele, estamos todos ainda
esperando.
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