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Número de mortos em tragédia já chega a 378 no Camboja
Pânico de multidão durante um festival na capital, Phnom Penh, causou o desastre
Centenas de cambojanos
continuavam em busca dos
seus familiares depois do tumulto em uma ponte anteontem. Muitos não tinham informação a respeito do estado de saúde deles.
Os últimos números apontam para, pelo menos, 378
mortos e 755 feridos.
O porta-voz do governo do
Camboja, Phay Siphan, destacou que a quantidade de vítimas poderia aumentar nas
próximas horas.
Ele também lamentou que
a polícia não tenha reagido
com a rapidez necessária para evitar o acidente.
A tragédia ocorreu anteontem durante os festejos do
Festival da Água, que marca
o fim da estação das chuvas e
tem como maior atração uma
corrida de barcos.
A ponte interliga a capital,
Phnom Penh, e a ilha de Koh
Pich, local da festividade.
As investigações estão
sendo feitas. Uma comissão
especial deve ser criada.
Por enquanto, não se sabe
ao certo o que ocorreu. Havia
muitas pessoas na ponte, o
que comprometeu as condições de segurança.
Segundo relatos de quem
estava no local, depois de algumas delas serem eletrocutadas, o desespero começou.
As pessoas correram para
pisar em terra firme. Na confusão, muitas foram pisoteadas. Outras pularam no rio e
morreram afogadas.
Monges budistas, ontem à
tarde, se reuniram na ponte
para realizar uma cerimônia
em homenagem às vítimas,
enquanto os agentes do governo continuavam a busca
por cadáveres no rio.
"É uma grande tragédia
para o Camboja. Não temos
os recursos necessários. Estamos improvisando tendas
para os cadáveres", disse um
desses agentes.
O governo se comprometeu a indenizar com o equivalente a US$ 1.205 as famílias
dos falecidos e com US$ 250
os familiares dos feridos.
O primeiro-ministro Hun
Sen decretou luto em todo o
país até amanhã.
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