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Brasil ampliará fiscalização nos portos
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) afirmou ontem em nota que intensificará sua ação nos portos de entrada do Brasil por conta dos
casos de gripe suína.
No entanto, o trânsito de
passageiros entre Brasil e
México não foi restringido,
por não haver orientação da
OMS, segundo a agência.
As medidas anunciadas
são a orientação aos viajantes que vão ao México ou voltam de lá, a vigilância de casos suspeitos, a inspeção de
cargas e bagagens, a desinfecção de meios de transporte e o uso de equipamentos
de proteção individual.
Já o governo mexicano
disse que, a princípio, a entrada de turistas segue igual.
A gripe suína pode ser contraída tanto pelo contato direto com as secreções das
vias respiratórias do porco
infectado quanto pelo contato entre humanos -o que
não ocorre na gripe aviária.
A primeira possibilidade é
excluída no Brasil, que não
importa os animais do México, segundo o Ministério da
Agricultura e do Abastecimento. Ná há risco em comer
carne cozida, pois o vírus não
resiste à alta temperatura.
Com isso, apenas viajantes
infectados podem trazer o vírus ao Brasil.
O contágio de humano para humano ocorre principalmente por meio de gotículas
de saliva, diz o virologista
Celso Granato, da Unifesp.
A transmissão também
ocorre pelas mãos e pela alimentação, embora com importância menor.
Segundo o virologista
Cláudio Sérgio Pannuti, diretor do Instituto de Medicina
Tropical da USP, o porco é
um animal especificamente
perigoso por albergar tanto
vírus humanos quanto de
animais. Esses diferentes vírus podem ser recombinados
em seu organismo, criando
novas cepas.
Os híbridos resultantes
podem espalhar-se rapidamente, pois os infectados
não teriam defesas naturais
contra eles.
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