São Paulo, sábado, 25 de abril de 2009

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CNA consolida vitória, mas não deve ter votos para mudar Carta

Com 95% apurados na África do Sul, governistas tinham pouco mais de 66%

DA REDAÇÃO

Apesar de confirmar sua vitória nas eleições presidenciais da África do Sul, o governista Congresso Nacional Africano (CNA) até ontem não conseguiu, por pouco, alcançar dois terços (66,7%) do total dos votos, importante marca simbólica que permitiria à agremiação alterar a Constituição do país.
Com mais de 95% das urnas apuradas até 1h55 de hoje (hora local), o CNA tinha 66,04% (11,5 milhões) dos votos, assegurando a Presidência da República ao líder do partido, Jacob Zuma. Pelo sistema sul-africano, o líder da agremiação majoritária é eleito presidente pelo Parlamento.
Ontem, apoiadores do CNA saíram às ruas de Johannesburgo para comemorar a vitória. O partido é hegemônico no país desde o fim do apartheid, em 1994, ainda que tenha obtido neste pleito menos do que no anterior, quando conquistou quase 70% dos votos.
A Aliança Democrática (DA), principal força da oposição e liderada pela branca Helen Zille, conquistava 16,5% dos votos e liderava na Província de Cabo Ocidental, atualmente controlada pelo CNA. O Cope (Congresso do Povo), dissidência do CNA criada em 2008, estava em terceiro lugar na contagem, com 7,43%.


Com agências internacionais


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