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Americanos são condenados no Paquistão
Jovens muçulmanos recebem pena de dez anos de prisão por planejar atos terroristas
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Uma corte de Justiça do
Paquistão condenou ontem
cinco americanos a dez anos
de prisão por terrorismo.
Os jovens muçulmanos, de
19 e 25 anos e de origem paquistanesa, egípcia, iemenita e eritreia, foram presos em
dezembro em Sardogha, 190
km a sudeste de Islamabad,
um mês após terem sido dados como desaparecidos.
A Promotoria disse que e-mails e declarações de testemunhas provaram que eles
-que viviam perto de Washington- usaram a internet
para planejar ataques no Paquistão e para se encontrar
com militantes terroristas.
Cada um dos cinco recebeu duas penas: uma de dez
anos por conspiração criminosa, e outra de cinco anos
por financiar organizações
terroristas banidas. Elas serão cumpridas simultaneamente, mas cabe recurso.
Imprensa e familiares não
puderam acompanhar o julgamento de Waqar Hussain
Khan, Ahmed Minni, Ramy
Zamzam, Aman Yemer e
Umar Farooq, em Sardogha.
Os jovens alegaram que
pretendiam apenas levar medicamentos e dinheiro a irmãos muçulmanos no Afeganistão. E acusaram o FBI e a
polícia local de torturá-los.
O advogado deles, Hassan
Dastghir, disse que o veredicto deve ser anulado -acusações de terrorismo no país
são geralmente retiradas por
cortes mais altas por falta de
evidências.
Mark Toner, porta-voz do
Departamento de Estado dos
EUA, disse que o país respeita o direito do Paquistão de
conduzir julgamentos. E não
comentou se os jovens tiveram um julgamento justo.
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