FABIANO MAISONNAVE
ENVIADO A TEGUCIGALPA

Em telefonema anteontem a Manuel Zelaya, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, se comprometeu a pressionar mais o governo interino, de Roberto Micheletti, em favor da restituição do presidente deposto.
O teor da conversa não foi divulgado, mas voltou a dar otimismo a Zelaya e seus seguidores no dia em que as negociações foram oficialmente rompidas, e a OEA anunciou a saída de sua comissão .
Logo após a conversa, Zelaya cruzou pelos jornalistas hospedados com ele na embaixada brasileira e disse que havia notícias "positivas", mas se recusou a dar detalhes.
Na semana passada, os EUA voltaram a cortar vistos de hondurenhos ligados ao governo Micheletti, mas, por outro lado, também acenaram na OEA com a possibilidade de reconhecer as eleições mesmo sem a volta de Zelaya.
Desde que foi deposto, Zelaya tem dito que Washington poderia resolver a crise se quisesse. Os EUA são o principal parceiro econômico de Honduras, onde têm uma longa história de intervenção política.

Texto Anterior: Apenas eleição resolverá crise em Honduras, diz magistrado
Próximo Texto: EUA: Obama declara gripe suína como emergência nacional
Índice