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Interesse lota agenda de xeque
DA REDAÇÃO
O xeque Jihad Hassan Hammadeh, 36, um dos líderes da comunidade islâmica no Brasil, vem
ministrando em média duas palestras sobre o islã por dia desde
setembro. "Hoje eu fiz cinco", disse à Folha na última sexta-feira.
As perguntas mais frequentes
giram em torno da mulher, de Jesus (os muçulmanos o consideram um profeta, mas não filho de
Deus), dos atentados e da guerra.
"Condeno qualquer tipo de
agressão contra qualquer inocente, seja em um atentado, seja na
guerra, em Hiroshima, Nagasaki,
Angola, na Espanha, no Brasil, em
qualquer lugar", afirma Hammadeh. "Às vezes perguntam: "Vocês
não são fundamentalistas?". Eu
explico que todo muçulmano tem
de ser fundamentalista. É acreditar no fundamento da religião,
querer um Deus único. Tento
mostrar a diferença entre fundamentalismo e fanatismo. A religião é contra o fanatismo."
Sobre o Ramadã, ele explica que
"é uma purificação física, mental
e espiritual, uma forma de a pessoa controlar seus desejos, seus
impulsos, seus prazeres".
(PDF)
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