São Paulo, domingo, 25 de novembro de 2001

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Interesse lota agenda de xeque

DA REDAÇÃO

O xeque Jihad Hassan Hammadeh, 36, um dos líderes da comunidade islâmica no Brasil, vem ministrando em média duas palestras sobre o islã por dia desde setembro. "Hoje eu fiz cinco", disse à Folha na última sexta-feira.
As perguntas mais frequentes giram em torno da mulher, de Jesus (os muçulmanos o consideram um profeta, mas não filho de Deus), dos atentados e da guerra.
"Condeno qualquer tipo de agressão contra qualquer inocente, seja em um atentado, seja na guerra, em Hiroshima, Nagasaki, Angola, na Espanha, no Brasil, em qualquer lugar", afirma Hammadeh. "Às vezes perguntam: "Vocês não são fundamentalistas?". Eu explico que todo muçulmano tem de ser fundamentalista. É acreditar no fundamento da religião, querer um Deus único. Tento mostrar a diferença entre fundamentalismo e fanatismo. A religião é contra o fanatismo."
Sobre o Ramadã, ele explica que "é uma purificação física, mental e espiritual, uma forma de a pessoa controlar seus desejos, seus impulsos, seus prazeres". (PDF)


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