São Paulo, sábado, 26 de maio de 2007

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UCRÂNIA
Presidente passa para si comando militar e acirra crise

O presidente da Ucrânia, o pró-ocidental Viktor Yushchenko, assinou ontem um decreto pelo qual os 40 mil soldados do Ministério do Interior passam a ficar sob o seu comando, numa tentativa de ter mais controle sobre os aliados do promotor público Svyatoslav Piskun, por ele demitido.
A demissão de Piskun, um aliado do premiê Viktor Yanukovych, pró-Rússia, foi condenada pelo ministro do Interior, Vasyl Tsushko, e pelo primeiro-ministro. Ambos alegam que o presidente feriu a Constituição.
O ministro do Interior enviou policiais para guardar o prédio da Promotoria na capital ucraniana, Kiev, e desafiar a ordem do presidente, contribuindo para fomentar a disputa de poder nesse país que até 1991 fazia parte da extinta União Soviética. De acordo com a Associated Press, no entanto, ontem o promotor Piskun disse que aceitaria sua demissão.
A crise na Ucrânia vem piorando desde abril, quando o presidente dissolveu o Parlamento e convocou eleições antecipadas. Inicialmente, o premiê rejeitou a proposta, mas depois a aceitou. O decreto presidencial de ontem, no entanto, agrava o quadro político, que pode acabar em guerra civil.

Com agências internacionais


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