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Primeiro barco afundou em Cingapura e agora pode virar museu
Viúva quer construir Calypso 2
de Paris
Francine Cousteau, mulher de
Jacques Cousteau, anunciou ontem que vai construir o Calypso
2, uma nova versão do lendário
barco que o transportou aos
quatro cantos do mundo.
Doado a Cousteau pelo nobre
britânico Loel Guinness em 50,
o Calypso foi adaptado e passou
de uma antiga draga a barco de
exploração oceanográfica.
Foram necessários dois anos
de trabalhos intensos em Antibes (sul da França) para que o
barco pudesse ser usado para as
viagens de Cousteau.
Em janeiro do ano passado, o
Calypso afundou no porto de
Cingapura (Ásia), após ter sido
atingido por um barco a velas.
Depois do incidente, o Calypso
foi aposentado e está ancorado
no porto de Marselha, cidade localizada ao sul da França. A Prefeitura da cidade anunciou ontem a intenção de transformar o
barco em um museu.
O Calypso 2 será, de acordo
com Francine, um "vigia do
planeta nos próximos 50 anos".
Além de levar adiante o projeto
de construção do novo barco,
ela anunciou a realização de um
seriado para a TV, "A Voz Humana", também voltado para a
conscientização ambiental.
"Ele me pediu para tomar todas as providências para defender as suas idéias"', disse Francine ontem na Fundação Cousteau, em Paris. Ela passa a presidir a entidade, passando a gerenciar o patrimônio deixado
por ele.
Francine foi a segunda mulher
de Cousteau. Eles se casaram em
91, depois da morte de Simone
-com quem ele teve seus filhos,
Philippe e Jean-Michel.
(MA)
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